IA e as crianças: perigos e potencialidades

Computer scientist using laptop in data center, updating AI systems. Close up shot of device used by server room worker upgrading artificial intelligence simulation model

O crescimento da Inteligência Artificial nos últimos cinco anos foi exponencial com o seu desenvolvimento e da tecnologia por detrás da mesma. Com o uso recorrente destas ferramentas, o seu impacto nos mais novos tornou-se preocupante numa dinâmica já abordada sobre os riscos e as potencialidades desta tecnologia para o futuro, seja no emprego seja nas relações sociais.

Se em 2022 um relatório das Nações Unidas já revelava, por exemplo, que no Brasil 39% dos jovens recorriam à IA para conversar e encontrar companhia, já em 2025, no Reino Unido, os dados revelam que 64% dos menores usam os chatbots para conversar, dos quais 35% os consideram como amigos. Os dados tornam-se ainda mais preocupantes nos Estados Unidos da América, onde 72% dos jovens recorrem diariamente à IA, ainda que 46% destes afirmam que a consideram apenas uma ferramenta de trabalho, os restantes também a consideram um amigo. 

Os dados que agora começa a ser revelados a nível mundial trazem ao debate a dualidade de uma tecnologia com o potencial de desenvolvimento exponencial da Inteligência Artificial – entre os riscos de desconexão social dos mais novos pelo uso excessivo da tecnologia para substituir as relações interpessoais, e o potencial de utilização da ferramenta para o conhecimento e para o trabalho.

“A Inteligência Artificial é  uma ferramenta com um potencial imenso para o mercado de trabalho e para o futuro, mas a sua utilização desregulada é algo que nos preocupa”, explica Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily“É por isso que temos o compromisso de oferecer ferramentas e soluções únicas, como a nossa inteligência artificial desenvolvida pela nossa própria equipa, que não apenas pode ser um auxílio para as tarefas escolares, mas também que construímos tendo as necessidades das crianças e as preocupações dos pais em mente”.

A ferramenta de Inteligência Artificial única da SaveFamily, disponível nos relógios inteligentes dos mais pequenos que a empresa desenvolve, apresenta-se como uma solução para a introdução da tecnologia no dia-a-dia dos mais novos. Com limitações de uso de acordo com a idade, e com o controlo parental, a IA comporta-se como uma assistente pessoal dos mais novos e à qual podem apresentar questões num  serviço de chat, permitindo aos mais novos desenvolver o uso deste tipo de tecnologia. Interagindo com os mais novos com informação do tempo e recomendações, opções de activação de ajuda por voz e até o reconhecimento da localização com recomendações para visitar. Sempre que as questões se tornarem mais complexas, a ferramenta recomenda aos pequenos que falem com os professores ou os pais, evitando assim que consultem informação desadequada.

Com o crescimento dos mais novos, a sua relação com a IA desenvolve-se de forma equilibrada e estes podem ser uma ferramenta escolar com o potencial de desenvolver o pensamento crítico nos mais novos.

Ainda que existam, efetivamente, riscos para o desenvolvimento sócio-emocional dos mais novos com o uso da IA e dos chatbots em substituição dos amigos, a inteligência artificial da SaveFamily permite introduzir esta solução do futuro no quotidiano dos mais novos, mas garantir limites de utilização. Os mais novos crescem assim com a tecnologia no seu dia-a-dia, mas com a certeza de que esta não substitui as relações interpessoais.