O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Investigação Criminal, deteve no dia 12 de setembro, um homem carteirista, com 71 anos de idade, pela prática de 10 furtos qualificados, cometidos nos autocarros e elétricos da Carris, na cidade de Lisboa.
Já conhecido dos investigadores, após já ter sido investigado em 2020, pelo mesmo tipo de crime e condenado a 1 anos e 2 meses de prisão suspensos por igual período, apurou-se que durante o ano de 2020 e julho de 2022 o detido permaneceu na cidade do Porto, local onde também foi detido por furto a turistas.
A investigação teve o seu inicio em julho, altura em que os investigadores se aperceberam que o detido havia regressado á cidade de Lisboa e aos furtos no interior dos autocarros e dos elétricos.
O detido fazia-se valer da sua idade avançada e da sua dupla nacionalidade (brasileira e Italiana) para passar despercebido entre as vitimas e deslocar-se entre os países da europa para praticar furtos, encontra-se proibido de se deslocar a França por ter cometido furtos naquele país.
Agia de maneira concertada, que consistia em selecionar as vítimas preferencialmente turistas, que passeavam e viajavam descontraidamente nos transportes de Lisboa, seguindo-as e de seguida furtando-lhes os seus pertences astuciosamente.
Assim, a Equipa da Divisão de Investigação Criminal, especialmente criada e especializada para estes fenómenos itinerantes, no dia 12 de Setembro de 2022, no âmbito da operação de reforço do controlo e vigilância a este tipo de fenómeno em Lisboa, através de um ação concertada e da distribuição de vários investigadores, especializados neste tipo de crime, procedeu à deteção, seguimento e consequente detenção do arguido, no interior do elétrico 15, na avenida 24 de julho, em Lisboa, após ter furtado do interior do bolso dos calções de um turista Escocês a sua carteira, com dinheiro e todos os seus documentos, pertences estes recuperados e devolvidos ao seu proprietário.
Efetuava busca domicilia ao quarto da pensão onde o detido pernoitava, foram ainda apreendidos 1490 euros, 2 telemóveis que tinham sido furtados e foram restituídos aos seus proprietários, artigos em ouro no valor de 4500 euros, comprados com cartões bancários furtados às vítimas, informação esta que ainda poderá relacionar o arguido a outros crimes.
O Juiz de Instrução Criminal de Lisboa, a quem o detido foi presente para primeiro interrogatório, decretou que ficasse a aguardar Julgamento em Prisão Preventiva.