Os factos foram praticados na freguesia de Alcântara em Lisboa
A Polícia Judiciária, através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, identificou, localizou e deteve um cidadão nacional, por existirem contra ele fortes indícios da prática de um crime de incêndio urbano, ocorrido no passado mês de julho no Hospital Egas Moniz em Lisboa.
O arguido, depois de forçar o automatismo da porta principal, que se encontrava fechada, introduziu-se no interior das instalações do hospital, percorreu alguns corredores e dirigiu-se a um dos pisos, abriu pela força uma das portas e acedeu à Sala de Raio-X, local onde através de chama direta com recurso a isqueiro e por motivos fúteis, deitou fogo a uma almofada provocando incêndio que causou danos avultados em equipamentos de imagiologia e diagnóstico, bem como em diversos materiais hospitalares que ficaram inutilizados, colocando ainda em perigo, não só os doentes ali internados como também funcionários que ali prestavam serviço.
O detido, de 44 anos de idade, foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo ficado sujeito à medida de coação de prisão preventiva.